Bem vindos a Phoenix Educacional!


A Phoenix se empenha em trazer atualização e aprimorar seus conhecimentos, através de cursos e atualizações profissionais.



----------------------------------------------------------------------------------------------

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um pouco sobre Dislexia


   Pouco entendemos hoje sobre a dislexia, mas muito se fala sobre esse assunto. Não se trata de uma deficiencia mental ou física, mas de um déficit de aprendizagem que leva a criança a formas diferentes dessa aprendizagem. A dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizagem apresentadas nas escolas e é entendida como um distúrbio de linguagem. Segundo pesquisas realizadas, 20% de todas crianças sofrem de dislexia, causando grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. Pessoas disléxicas e que nunca se tratam, lêem com dificuldade, pois é difícil para elas decodificarem os símbolos, isto é, as letras e palavras. Isto não quer dizer que crianças disléxicas sejam menos inteligentes, alias, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população. Acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional, estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress. Embora a dislexia não seja uma das deficiências atendidas na proposta do Atendimento Educacional Especializado, um grande numero de alunos vem apresentando defasagens, nas quais, o presente plano de ação pedagógica tem por objetivo apresentar os conceitos acerca da dislexia e como minimizar tais defasagens na leitura e escrita.
A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinfor-ma. Além do que, no Brasil, a mídia, nas poucas vezes que aborda esse grave proble-ma, somente o faz de maneira parcial, ou mesmo de forma inadequada, fora do con-texto global das descobertas atuais da Ciência.
 Dislexia é uma dificuldade em linguagem, que se expressa principalmente em leitura e escrita.

Para melhor entender a causa da dislexia, é necessário conhecer, de forma geral, como funciona o cérebro. Diferentes partes do cérebro exercem funções especí-ficas. A área esquerda do cérebro, por exemplo, está mais diretamente relacionada à linguagem, nela foram identificadas três sub áreas distintas: uma delas processa fo-nemas, outra analisa palavras e a ultima reconhece palavras. Essas três subdivisões trabalham em conjunto, permitindo que o ser humano aprenda a ler e escrever. Uma criança aprende a ler ao reconhecer fonemas, memorizando as letras e seus sons. Ela passa então a analisar as palavras, dividindo-as em silabas e fonemas, relacionando as letras a seus respectivos sons. À medida que a criança adquire a habilidade de ler com mais facilidade, outra parte do cérebro passa a se desenvolver; sua função é a de construir uma memoria permanente que imediatamente reconheça palavras que lhe são familiares. Assim, conforme a criança progride no aprendizado da leitura, esta par-te do cérebro passa a dominar o processo e, consequentemente, a leitura passa a exigir menos esforço.

O cérebro do disléxico, devido às falhas nas conexões cerebrais, não funciona desta forma. No processo de leitura, os disléxicos recorrem somente a área cerebral que processa fonemas. A consequência disso é que disléxicos têm dificuldade em di-ferenciar fonemas de silabas, pois sua região cerebral responsável pela analise de pa-lavras permanece inativa. Suas ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de palavras e, portanto, a criança disléxica não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê aparenta ser nova e desconhecida.

Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender caracte-rístico e próprio de um ser individualizado. Reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente.

É indicado que se faça um plano de aula com avaliação contínua durante todo processo, tendo acompanhamento das evoluções e seus respectivos controles e registros de atividades. Espera-se que com tal intervenção possamos não só identificar mas minimizar a rotulação dos alunos com dificuldades de aprendizagem em disléxicos, bem como, auxiliar os realmente disléxicos a criarem meios de apreensão do conhecimento.


por
Sandra Andrioli
pedagoga, especialista em Educação Especial;
 e
Marcia Raf,
pedagoga, psicopedagoga, especialista em Educação Especial

sábado, 8 de outubro de 2011

Introdução à Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS


“A Língua de Sinais é, nas mãos de seus mestres, uma linguagem das mais belas e expressivas, para a qual, no contato entre si é como um meio de alcançar de forma fácil e rápida a mente do surdo, nem a natureza nem a arte proporcionaram um substituto satisfatório."



“É impossível para aqueles que não conhecem a língua de sinais perceberem sua importância para os surdos: a influência sobre a felicidade moral e social dos que são privados da audição, a sua maravilhosa capacidade de levar o pensamento a intelectos que, de outra forma, ficariam em perpétua escuridão. Enquanto houver dois surdos no mundo e eles se encontrarem, haverá o uso dos sinais."



J. Schuyler Long



Língua Brasileira de Sinais



As línguas de sinais são línguas naturais porque como as línguas orais sugiram espontaneamente da interação entre pessoas e porque devido à sua estrutura permitem a expressão de qualquer conceito - descritivo, emotivo, racional, literal, metafórico, concreto, abstrato - enfim, permitem a expressão de qualquer significado decorrente da necessidade comunicativa e expressiva do ser humano.

Por isso, são complexas porque dotadas de todos os mecanismos necessários aos objetivos mencionados, porém, econômicas e “lógicas” porque servem para atingir todos esses objetivos de forma rápida e eficiente e até certo ponto de forma automática. Isto porque, tratando-se muitas vezes de significados que demandam operações complexas que devem ser transmitidas prontamente diante de diferentes situações e contextos, seus usuários terão que se utilizar dos mecanismos estruturais que elas oferecem de forma apropriada sem ter que pensar e elaborar longamente sobre como atingir seus objetivos lingüísticos.

As línguas de sinais distinguem-se das línguas orais porque utilizam-se de um meio ou canal visual-espacial e não oral auditivo. Assim, articulam-se espacialmente e são percebidas visualmente, ou seja, usam o espaço e as dimensões que ele oferece na constituição de seus mecanismos “fonológicos” morfológicos, sintáticos e semânticos para veicular significados, os quais são percebidos pelos seus usuários através das mesmas dimensões espaciais.

No entanto, antes de passarmos à descrição propriamente dita da LIBRAS, é bom enfatizar que como todas as línguas ela é natural, isto é, ela é por definição natural. Assim, não é adequado dizer que a LIBRAS é a língua natural dos surdos brasileiros. Não, ela é natural devido à sua própria natureza o que a opõe a sistemas artificiais como o Esperanto, o Gestuno (sistema de sinais semelhante a um “pidgin” utilizado por surdos de vários países em sua interação em eventos e encontros internacionais), os diferentes códigos de comunicação (de trânsito, das abelhas, dos golfinhos, etc.) e as diferentes línguas orais sinalizadas (português sinalizado, inglês sinalizado,...). Dessa forma, considera-se que a LIBRAS é ou deve ser a língua materna dos surdos não porque é a língua natural dos surdos, mas sim porque, tendo os surdos bloqueios para a aquisição espontânea de qualquer língua natural oral, eles sim é que só vão ter acesso a uma língua materna que não seja veiculada através do canal oral-auditivo. Esta língua poderia ser uma língua cujo canal seria o tato. Porém, como a alternativa existente às línguas orais são as línguas de sinais estas se prestam às suas necessidades. As línguas de sinais são, pois, tão naturais quanto as orais para todos nós e, para os surdos, elas são mais acessíveis devido ao bloqueio oral-auditivo que apresentam, porém, não são mais fáceis nem menos complexas. Os surdos são pessoas e, como tal, são dotados de linguagem assim como todos nós. Precisam apenas de uma modalidade de língua que possam perceber e articular facilmente para ativar seu potencial lingüístico e, consequentemente, os outros e para que possam atuar na sociedade como cidadãos normais. Eles possuem o potencial. Falta-lhes o meio. E a Língua Brasileira de Sinais é o principal meio que se lhes apresenta para “deslanchar” esse processo.

Alfabeto manual
 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Projeto Musica

PROJETO MÚSICA




1)ESCOLHA UMA MÚSICA QUE OS ALUNOS JÁ SAIBAM DE COR (BOI DA CARA PRETA, ATIREI O PAU NO GATO, PAI FRANCISCO...), ESCREVA-A NUM CARTAZ E FIXE-A NUM LOCAL ONDE TODOS OS ALUNOS POSSAM VISUALIZÁ-LA. DÊ A TODOS A LETRA DA MÚSICA.



2)DE INÍCIO NÃO FALE DO QUE SE TRATA E DEIXE QUE ELES EXPLOREM A LETRA DA MÚSICA FAZENDO SUAS DEDUÇÕES. APÓS, LEIA JUNTO COM ELES E PERMITA QUE ELES DESCUBRAM A MÚSICA. USE UM CD COM A MÚSICA E COLOQUE NO RÁDIO PARA ELES POSSAM OUVIR E CANTAR JUNTOS. DEPOIS QUE TODOS JÁ CANTARAM A MÚSICA COM O AUXÍLIO DO CD, CANTE VOCÊ COM ELES FAZENDO A LEITURA DE AJUSTE NO CARTAZ (LENDO, ACOMPANHANDO A LETRA DA MÚSICA COM O DEDO OU UMA RÉGUA). AH, OS ALUNOS ADORAM QUANDO VÊEM O(A) PROFESSOR(A) PARTICIPANDO DA ATIVIDADE COM ELES. OS DEIXAM BEM PRÓXIMOS!!



3)DEPOIS QUE TODOS JÁ SABEM A MÚSICA, PEÇA PARA QUE ELES ENCONTREM DETERMINADAS PALAVRAS NA LETRA DA MÚSICA E AS CIRCULEM COM CORES DIFERENTES (VOCÊ TAMBÉM VAI ESTAR TRABALHANDO CORES!!). FAÇA ISSO NA FOLHA DELES E DEPOIS PEÇA PARA ALGUNS ALUNOS ACHAREM AS MESMAS E OUTRAS PALAVRAS NO CARTAZ).



4)DEPOIS DISSO, VOCÊ PODE DISTRIBUIR UMA FOLHA ONDE AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE CADA VERSO DA MÚSICA(SUBSTANTIVOS) ESTEJAM FALTANDO PARA QUE ELES POSSAM COMPLETAR COM AS MESMAS (SEM O APOIO DA LETRA COMPLETA DA MÚSICA, SENÃO ELES NÃO REFLETEM SOBRE A LEITURA E ESCRITA E VIRA APENAS UMA CÓPIA!). AUXILIE OS QUE ENCONTRAREM DIFICULDADES!! (FAÇA ESSA ATIVIDADE PRIMEIRAMENTE NO COLETIVO PARA QUE ELES COMPREENDAM, LEVANDO-OS A REFLETIR SOBRE A LEITURA E A ESCRITA.)



5)OUTRA ATIVIDADE É PEDIR PARA QUE USEM ALFABETO MÓVEL PARA ESCREVER PARTE DA MÚSICA (UM VERSO OU O NOME DA MÚSICA). PODE TAMBÉM FAZER ESTA ATIVIDADE UTILIZANDO AS PALAVRAS EMBARALHADAS DE PARTE DA MÚSICA PARA QUE ELES ORGANIZEM.



6)DIVIDA A MÚSICA EM VERSOS E EMBARALHE-OS PARA QUE ELES POSSAM ORGANIZAR OS MESMOS COLETIVAMENTE. DEPOIS PEÇA PARA QUE ELES TENTEM FAZER O MESMO EM DUPLAS OU SOZINHOS DE ACORDO COM O NÍVEL DA TURMA OU DE ALGUNS ALUNOS.



7)FINALIZANDO, PEÇA PARA QUE ELES REESCREVAM A MÚSICA (EM DUPLAS PRODUTIVAS DE ACORDO COM O NÍVEL DE ESCRITA OU INDIVIDUALMENTE). VOCÊ TAMBÉM PODE REESCREVÊ-LA JUNTAMENTE COM ELES TORNANDO-SE O ESCRIBA DE SEUS ALUNOS, ONDE ELES VÃO PODER OBSERVAR ALGUMAS QUESTÕES PECULIARES DA ESCRITA (PONTUAÇÃO,QUE SE ESCREVE DA ESQUERDA PARA A DIREITA, GRAFIA DE ALGUMAS PALAVRAS,QUANDO ACABA A LINHA CONTINUA-SE A ESCREVER NA LINHA DE BAIXO E A PARTIR DA ESQUERDA EM DIREÇÃO À DIREITA...). MAS NUNCA FAÇA ISSO PARA QUE ELES COPIEM!! ISSO NÃO AJUDA NO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LÍNGUA ESCRITA!!



DEIXE O CARTAZ À MOSTRA NA SALA MESMO APÓS O TÉRMINO DO TRABALHO COM AQUELA MÚSICA NO PROJETO PARA QUE OS ALUNOS TENHAM A OPORTUNIDADE DE SEMPRE EXPLORÁ-LO E O CONSULTAREM. DESSA FORMA VOCÊ ESTARÁ CONTRIBUINDO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM AMBIENTE ALFABETIZADOR QUE SERÁ MUITO IMPORTANTE PARA A ALFABETIZAÇÃO DE SEUS ALUNOS!! MAS LEMBRE-SE SEMPRE DE RETIRÁ-LO DO CAMPO VISUAL DOS SEUS ALUNOS QUANDO FIZER UMA ATIVIDADE COM A MESMA MÚSICA PARA QUE ELES NÃO COPIEM E SIM ARRISQUEM A ESCRITA, POIS O ERRO É IMPORTANTÍSSIMO NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO EM BUSCA DOS ACERTOS!!! SE NÃO TENTAR, NINGUÉM APRENDE. O MESMO ACONTECE CONOSCO QUANDO TENTAMOS ACERTAR NA NOSSA PRÁTICA PEDAGÓGICA E NA VIDA. SE NÃO TENTARMOS, NUNCA SABEREMOS SE DARÁ CERTO OU NÃO! E SE ERRARMOS, ENCONTRAREMOS FORMAS PARA ACHARMOS OS ACERTOS!



VOCÊ PODE BUSCAR OUTRAS FORMAS DE EXPLORAR A LETRA DE UMA MÚSICA!



E LEMBRE-SE DE SEMPRE AUXILIAR OS SEUS ALUNOS QUANDO PRECISAREM!! VOCÊ É O MEDIADOR DA APRENDIZAGEM DELES!!



E TAMBÉM SEMPRE FAÇA A ATIVIDADE NO COLETIVO, COM A PARTICIPAÇÃO DE TODOS, PARA DEPOIS PARTIR PARA O TRABALHO EM DUPLA OU INDIVIDUAL.



EM DUPLA, OS DOIS ALUNOS TROCAM SUAS EXPERIÊNCIAS ONDE UM AUXILIA O OUTRO E CONSTROEM JUNTOS SUA APRENDIZAGEM!!


by
Angelica

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Projeto Historias Infantis: Os 3 Porquinhos
















By Blog Prof Ediana Educação

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Artigo: " A Inclusão que faz a Diferença"

Aceitar o diferente é a forma mais singela de aceitar a si mesmo, pois exercita-se o respeito e a cordialidade.

 Inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais é um assunto em voga, porém sem o devido entendimento por parte da população. Segundo a Declaração de Salamanca, uma resolução das Nações Unidas adotada em assembleia geral, que apresenta os procedimentos padrões para a equalização de oportunidades para pessoas com deficiências físicas, a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais deveria ocorrer até 2010. Mas, ainda há muitas escolas que resistem à inclusão, no sentido pleno da palavra, que engloba todos os alunos, desde crianças com dificuldades de aprendizagem até as que estão mais severamente prejudicadas física ou mentalmente. Os benefícios da inclusão ainda não são vistos a olhos nus, mas o crescimento nos leva a olhar esta e outras questões sob outros prismas.

Estar junto é se aglomerar. Inclusão é estar com, é interagir, é conviver. A inclusão é a capacidade de entender e reconhecer melhor as diferenças e o outro como ser individual e único, diante de suas necessidades especiais, sejam de fala, coordenação, relacionamento ou aprendizagem.

Os benefícios de uma escola inclusiva vão além daqueles direcionados às crianças com necessidades educacionais especiais, sejam elas físicas ou mentais. São voltados a todo grupo envolvido como pais, professores, comunidade e o próprio aluno, pois levam o grupo a pensar, a refletir e a se preocupar com o próximo. Inclusão também é uma maneira de estimular a boa formação de conduta das crianças, uma vez que possibilita que elas convivam com os discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor, interagindo com o restante da sociedade, aprendendo valores como o respeito, a cordialidade e o auxílio ao próximo. Segundo Mantoan, “a inclusão é um motivo para que a escola se modernize e os professores aperfeiçoem suas práticas e, assim sendo, a inclusão escolar de pessoas deficientes torna-se uma consequência natural de todo um esforço de atualização e de reestruturação das condições atuais do ensino básico”.

Os modos permanentes de pensar, sentir e atuar são mais desenvolvidos na sala de aula e na escola sendo, então, necessário o convívio escolar para todos. As práticas educativas exercitadas pelo convívio guardam estreita correspondência com a cultura de cada região. É dessa forma que atos de eliminação do preconceito podem se firmar e se fortalecer. O preconceito que ainda insiste em correr por nossa sociedade não pode ser aceito por nossos professores, pois eles, como antigos “detentores de saber” são, hoje, os mediadores da aquisição de conhecimento. Mesmo tendo mudado sua postura em relação aos alunos e à sociedade, os professores ainda são exemplos para nossas crianças. A busca pelo conhecimento e aperfeiçoamento do professor nos faz ver quais medidas devem ser tomadas pela melhor formação de cidadãos e, assim, demonstrar que as diferenças existem para o bem e o crescimento de todos. Dessa forma, o professor tem uma gama de temas para trabalhar com os alunos, levando-os a novas percepções.

Aceitar o diferente é a forma mais singela de aceitar a si mesmo, pois exercita-se o respeito e a cordialidade. Dessa forma, vemos a inclusão como uma oportunidade para o aperfeiçoamento da escola, como espaço físico, e de seus componentes através da aquisição de novos conhecimentos e do exercício de cidadania, respeitando cada um com suas diferenças e sua individualidade.


Marcia Raf
é mãe, pedagoga, psicopedagoga clínica e institucional,
especializada em Educação Especial Inclusiva,
professora de Educação Especial no
Centro de Habilitação e Reabilitação Arco-Íris,
diretora pedagógica da Phoenix Educacional.



Artigo publicado na Edição 383 da Revista AMAE Educando





quinta-feira, 23 de junho de 2011

"Estudar é importante.
Adquirir sabedoria é fundamental!!!"

terça-feira, 21 de junho de 2011

MESTRADO: Inscrições abertas com bolsas até 16/09/11


Mestrado em Educação
pela Fundação Iberoamericana.
A Phoenix Educacional disponibiliza
20 bolsas de estudo de até 50% de desconto
para inscrições realizadas até 30/ junho.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
INTERCULTURALIDADE E EDUCAÇÃO
4 Interculturalidade e educação 3creditos
AÇÃO TUTORIAL
5 A ação tutorial no sistema educativo 3creditos
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
6 Resolução e transformação de conflitos no âmbito escolar 3creditos
ORGANIZAÇÃO
7 Planejamento e direção estratégica 3creditos
8 Planejamento e gestão de projetos 5creditos
9 Gestão do conhecimento e aprendizagem organizacional 3creditos
EDUCAÇÃO
10 A educação ambiental na educação formal 3creditos
11 Bases metodológicas da formação 3creditos
12 Síntese curricular e programação 3creditos
13 Fatores de aprendizagem 5creditos
14 Criação, adaptação e avaliação de materiais 3creditos
15 Desenvolvimento de competências 3creditos
16 Avaliação da aprendizagem 3creditos
17 Aprendizagem integrada de conteúdo e língua 3creditos
METODOLOGIA DA PESQUISA EM EDUCAÇÃO
18 Metodologia da pesquisa científica 5creditos
19 Técnicas de apresentação e comunicação em público 3creditos
MEMORIAL FINAL
Dissertação de Mestrado 16creditos

Curso sistema EAD, duração 2 anos,
com carga horária de 800h.

Maiores informações, solicitar e-mail.

phoenixeducacional@hotmail.com

marciaraf@yahoo.com.br
TOTAL 80creditos

# DISCIPLINAS CRÉDITOS
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E A COMUNICAÇÃO

1 Manejo do Campo Virtual 2 creditos
2 Entornos colaborativos de trabalho 3creditos
3 As TIC em sala de aula. Aplicações didáticas e utilização de recursos 5creditos

Avaliação Psicopedagógica

A avaliação psicopedagógica deve ser vista como “um processo compartilhado de coleta e análise de informações relevantes da situação de ensino-aprendizagem, considerando-se as características próprias do contexto escolar e familiar, a fim de tornar decisões que visam promover mudanças que tornem possível melhorar a situação colocada” (Colomer, Masot, Navarro, 2001).
Nesta analise, o psicopedagogo deve ter a indicação e/ou queixa clínica inicial, isto é, saber o que irá avaliar sobre sua dificuldade de aprendizagem.
Essa indicação pode ser feita através da escola, posto de saúde, psicólogo ou outro profissional que detecte algum indício de dificuldade de aprendizagem, onde, à partir de tal encaminhamento, serão feitas as observações adequadas e análises, passando ou não para a intervenção.
Muitas vezes, pode ser necessária a atuação do psicopedagogo juntamente com um psicólogo.
A avaliação psicopedagógica divide-se em quatro momentos:
1º - Entrevista (anamnese) – É a coleta de informações iniciais – história escolar, informes existentes de outros profissionais, compreensão inicial do processo evolutivo do paciente em nível pessoal, escolar, familiar e social – é realizada com a família da criança ou com o próprio paciente se este for adulto.
2º - Avaliação (de 4 a 6 sessões) – momento de investigação da situação apresentada, a qual conta com uma série de instrumentos para o diagnóstico psicopedagógico, entre eles destacamos os Testes: padronizados e informais, projetivos e psicométricos. Os procedimentos adotados variam de acordo com a idade e a queixa apresentada pelo paciente...
3º - Devolutiva (Laudo ou parecer psicopedagógico) – retorno daquilo que foi avaliado e a forma que se dará a intervenção (plano terapêutico).
4º - Intervenção - atendimento em sessões que variam em número de atendimentos semanais de acordo com a necessidade do sujeito.
Marcia Raf
Pedagoga
Psicopedagoga Clínica e Institucional
Especialista em Educação Especial Inclusiva




segunda-feira, 20 de junho de 2011

Curso EAD: "Alfabetização: desvendando suas fases e níveis"

    "Alfabetização: desvendando suas fases e níveis"


Curso Legalizado, conforme artigo 205 e 206 da Constituição Federal, Lei nº 9.394, Decreto Presidencial nº 5.154 e normas da Resolução CNE nº 04/99 - MEC



Curso EAD para esclarecer suas dúvidas sobre as fases de hipóteses de leitura e escrita, com sugestões práticas de jogos.



OBJETIVOS:

- Refletir sobre a alfabetização, rever conceitos, compreender métodos de sondagem e modos de trabalho em cada situação de hipóteses lingüísticas.


CONTEÚDO:

- Concepções de linguagem
- A alfabetização como ensino e como aprendizagem
- A utilização da sondagem como auxílio no procedimento didático
- Métodos de Sondagem
- Análise de sondagens
- Níveis de hipóteses lingüísticas
- Sugestões de atividades – procedimentos didáticos
- Avaliação e conclusão


CARGA HORÁRIA:
- 40 horas/aula.


METODOLOGIA:
- Curso à distância, com possibilidade de aquisição em CD ou e-mail.


INVESTIMENTO
- Depósito bancário no valor de R$ 80,00 ou
2 parcelas deR$ 45,00


AVALIAÇÃO E CERTIFICADO
- Os alunos aprovados têm direito ao certificado, que é postado nos Correios em até 20 (vinte) dias após a data final do curso. Os certificados são impressos em papel especial, registrados internamente, contendo o conteúdo programático, número de registro, CNPJ da instituição e assinatura do responsável pelo registro



INSCRIÇÕES
- Deixe comentário com dados e e-mail para envio da ficha de inscrição ou
- E-mail solicitando dados para inscrição para
phoenixeducacional@hotmail.com

terça-feira, 7 de junho de 2011

Projeto Bichos de Jardim

PROJETO BICHOS DE JARDIM


JARDIM II                                                            



JUSTIFICATIVA

Os jardins despertam a atenção das crianças por ser um espaço que, além de bonito, é vivo, cheio de plantas e povoado por formigas, minhoca, borboletas e outros bichos que despertam um real fascínio e curiosidade nas crianças.

Para atender aos interesses das crianças e contribuir para ampliação de seus conhecimentos propomos o Projeto Bichos de Jardim, pois permite tanto valorizar o espaço jardim quanto conhecer os bichos que ali moram, dando as crianças a oportunidade de desenvolver atitudes de respeito e preservação com o meio ambiente e com os animais.



O produto final do Projeto será a realização de um seminário apresentado para as outras turmas da escola e exposição dos trabalhos realizados no decorrer do projeto.



OBJETIVO GERAL

* Construir conhecimentos sobre o universo do jardim e os bichos que o compõem envolvendo a prática de observação, comparação de um jardim e do terrário construído pelo grupo, cuidados com o mesmo, e descoberta de curiosidades.



INTERVENÇÃO I

Objetivo

* Conhecer o Projeto de Natureza e Sociedade – BICHOS DE JARDIM e levantar os conhecimentos prévios acerca do tema.

* Visitar uma biblioteca para pesquisar sobre o tema que vamos estudar.

* Visitar um jardim pra observação e levantamento de dados para o estudo.


1ª Atividade

• Roda de conversa para levantamento de conhecimento prévio sobre jardim e o que existe nele.

• Questionar as crianças sobre:

=> Quais jardins vocês conhecem? Como eles são?

=> Você tem um jardim em casa?

=> Quais tipos de animais podemos encontrar no jardim?

=> Quais cuidados devem ter com o jardim?

=> Quem cuida do jardim?


• Construir um quadro a partir das informações das crianças.

• Durante o levantamento de conhecimentos prévios é preciso anotar no quadro as respostas que as crianças oferecem. Deve-se tomar cuidado para não dar informações para as crianças nesse momento. O importante é não informar, mas, registrar as hipóteses problematizando-as.


O QUE SABEMOS? O QUE GOSTARIAMOS DE SABER? O QUE APRENDEMOS

• Após a confecção deste mural, fixá-lo na parede para que no decorrer do projeto elas possam estabelecer entre o que já sabiam, o conhecimento construído e verificar se as curiosidades apresentadas foram tratadas.




2ª Atividade

• Apresentação do projeto.

• Explicar sobre a escolha do tema.

• Falar qual será o produto final do projeto.

• Ouvir a opinião das crianças a respeito do tema.

• Fazer um bilhete informativo aos pais sobre o projeto e pedindo colaboração com revistas, textos e gravuras sobre o tema.



3ª Atividade

• Falar um pouco sobre os bichos de jardim e sobre o jardim, motivando-os a se interessarem sobre o tema da seguinte maneira:

-> Quem gostaria de conhecer a vida desses bichinhos?

-> Pedir que a partir deste momento, eles tragam de casa materiais referentes ao tema para começarmos a montar uma biblioteca de classe.

-> Incentivá-los a freqüentar a biblioteca pra conhecerem os livros e as revistas que tratam do tema. (Visitar a biblioteca do Município e/ou levar diversos portadores textuais com essas informações).

• PARA CASA: Enviar pesquisa para montar a biblioteca.



4ª Atividade

• Convidar o grupo para uma visita ao jardim.

• Estabelecer previamente com o grupo o que vamos observar e os cuidados que devemos ter.

• Socialização em roda de conversa sobre o que foi observado e descoberto. (registrar no quadro da 1ª atividade)

• Pedir que em uma folha de papel as crianças desenhem alguns bichos que podemos encontrar no jardim e tudo o que foi observado no passeio.

• Montar um mural com os desenhos das crianças.



5ª Atividade

• Refletir sobre as questões levantadas com o passeio.

• Oferecer diversos portadores de textos com o tema (jornais, livros, revistas, enciclopédia e outros) para buscar respostas para os questionamentos que já surgiram e pesquisar curiosidades e informações novas.

• Retomar ao quadro inicial para acrescentar novos questionamentos, responder outros e atualizar os registros.


INTERVENÇÃO II

Objetivo

=> Despertar interesse pela observação investigação.

=> Conhecer a vida de alguns bichos que vivem em jardim.

=> Construir um terrário.



6ª Atividade

• Em roda apresentar a idéia de construir um terrário.

• Fazer leitura de um texto informativo sobre “Terrário”.

• Listar com o grupo materiais necessários para a construção do mesmo.

• Caixa de vidro (tipo aquário grande), tela para fechar e evitar que os bichos fujam, terra vegetal, pedriscos ou areia grossa, carvão triturado, pó de xaxim, plantas pequenas, gravetos e folhas secas.



7ª Atividade

• Construção do terrário juntamente com as crianças.



8ª Atividade

• Visita ao jardim para coletar animais que farão parte do terrário.

• Ao chegar na escola introduzir os animais no terrário.

• Confeccionar quadro de registro das observações sobre o terrário.



DATA OBSERVAÇÃO


OBS. Essa atividade deverá ser realizada freqüentemente até o final do projeto.



INTERVENÇÃO III

Objetivo

-> Conhecer a vida das formigas e como funciona um formigueiro.



9ª Atividade

• Em roda fazer a leitura do texto informativo sobre as formigas e a rotina no formigueiro. (Revista Ciência Hoje das Crianças. Janeiro / Fevereiro 2005, 2ª ed., pág. 4, 5, 6)

• Socializar com as crianças o que acharam do texto.



10ª Atividade

• Assistir um vídeo do filme “LUCAS E O FORMIGUEIRO” ou “VIDA DE INSETOS”.

• Fazer um paralelo do filme com o que já aprendemos.





INTERVENÇÃO IV

Objetivo

=> Conhecer as curiosidades De alguns bichos de jardim e suas características.



11ª Atividade

• Leitura em roda do texto informativo sobre as lagartas. (Revista ciências Hoje das Crianças, outubro 2006, 2ª ed., pág. 7)

• Socializar o texto com o grupo.

• Registrar o que já aprenderam de novo no quadro da atividade 1.



12ª Atividade

• Leitura e discussão do texto informativo “Borboletas”, setembro de 2004, pág. 14.

• Fazer pesquisa na Internet sobre a metamorfose da borboleta ou mariposa. (Utilizar os quebra cabeças que tem na escola que trás a seqüência em desenhos).



13ª Atividade

• Leitura e discussão do texto informativo “Joaninha” (Revista Nosso Amiguinho, novembro de 2003. pág. 14)

• Conversa sobre o texto.



14ª Atividade

• Em roda listar com o grupo outros bichinhos que podemos encontrar no jardim (besouro, vaga-lume, abelhas, tatuzinho-de-jardim, minhocas, cigarra, taturanas, caracol ou caramujo, aranha e grilo).

• Fazer um levantamento com as crianças para verificar os que elas querem conhecer.

• Fazer pesquisa sobre os bichos escolhidos.



15ª Atividade

• Socializar o material encontrado e organizar a ordem para estudá-los.

• Compartilhar curiosidades sobre um dos bichos escolhidos. ( Reservar a 16ª, 17ª, 18ª atividades para estudo dos outros bichos)



19ª Atividade

• Em roda montar um mural informativo com gravuras e curiosidades sobre o jardim e os bichos existentes nele.



INTERVENÇÃO V

Objetivo

=> Conhecer e respeitar os profissionais dessa área de trabalho.



20ª Atividade

• Propor ao grupo que convidemos um profissional em jardinagem para visitar a nossa escola.

• Elaborar perguntas para serem feitas a um profissional de paisagismo ou jardinagem sobre a criação de um jardim e a todo o universo que envolve o tema.

• Possíveis perguntas para a entrevista:

* O que usamos para montar um jardim?

* O que você faz para o jardim ficar bonito?

* Você gosta do que faz?

* Há quanto tempo você trabalha com jardinagem?

* Os animais que vivem no jardim prejudicam as plantas?

* Você joga veneno no jardim?

* Por que devemos molhar o jardim?

Lembrem-se que as perguntas devem ser elaboradas com as crianças, a partir de suas curiosidades e interesses.

• Elaborar o convite para o convidado (jardineiro ou paisagista).


21ª Atividade

• Visita do profissional em jardinagem ou paisagismo a escola.

• Entrevista feita pelas crianças.

• Roda de conversa para retomar e discutir as respostas dadas pelo profissional entrevistado.




INTERVENÇÃO VI

Objetivo

=> Organizar as informações para o seminário, ensaiar e preparar o material produzido durante o projeto para expor.



22ª Atividade

• Organização do seminário.

• Dividir o tema “BICHOS DE JARDIM” em sub-temas para a distribuição dos grupos.


a) Grupo 1 – Jardim (passeio, o que foi observado e o que descobrimos).

b) Grupo 2 – Curiosidades sobre os bichos estudados

c) Grupo 3 – Terrário (construção, observação e experiência).

d) Grupo 4 – Relato da visita do jardineiro (o que aprendemos com ele).



• Ensaiar as crianças para a apresentação. (Reservar a 23ª, 24ª, 25ª atividades para o ensaio).

• Escolher as crianças para fazer o convite nas outras turmas para o seminário. (O convite deverá ser feito um dia antes).



26ª Atividade

• Arrumar o pátio com o material que foi preparado durante o projeto e disponibilizar para observação.

• Expor o terrário.

• Apresentação do seminário.





INTERVENÇÃO VII

Objetivo

* Avaliar o que estudamos e o que aprendemos.

* Devolver os bichos ao seu ambiente natural.


27ª Atividade

• Visita ao jardim para devolver os bichos que colocamos no terrário.


28ª Atividade

• Avaliação do projeto.

• Socialização das fotos no decorrer dos trabalhos.





Projeto elaborado pelas professoras Valzeni Pereira Barreto, Vera Lúcia C. Moraes,
Sandra Nunes K. Silveira, Marizete G. da Cruz sob a orientação das coordenadoras
 pedagógicas da Rede Municipal de Educação Infantil de Teixeira de Freitas –
BA, Talita Bosi e Rose Ramilys.

domingo, 5 de junho de 2011

Trabalhando com Avental de Histórias

O Bom Pastor


(Lucas 15:3-7)



Jesus nos contou a história de um homem que tinha cem ovelhas.

Quando foi ver se todas estavam ali, o homem percebeu que faltava uma. Então, deixou as noventa e nove lá no deserto, e saiu à procura da que havia desaparecido.

Ao encontrá-la, colocou-a sobre os ombros, como fazem os pastores, e voltou para casa feliz!

Logo que chegou, chamou os amigos e vizinhos e fez uma festa pra comemorar.

Jesus queria ensinar que o Céu todo fica feliz quando alguém que se afastou de Deus volta pra ele.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Atividades de religião

Atividades de religião garimpadas na net







Artigo: "Essa tal de Inclusão"


A inclusão vista sob outro olhar.




Na cidade onde moro e trabalho, o assunto do momento que causa o maior “frisson” em pais, professores e alunos é a Inclusão Escolar.



Mas esta inclusão, seria um direito do aluno ou apenas o cumprimento de uma lei?


Poucos sabem como proceder e enxergam apenas crianças com necessidades educacionais especiais sendo colocadas em classes regulares.


Muitos acham até que estão tendo seus direitos, no mínimo, abalados, por serem “obrigados” a receber alunos com tais necessidades especiais, sem que suas Secretarias promovam a devida formação.


Falando sob a ótica do professor, nos deparamos com uma classe com 35, 40 alunos, muitos deles hiper ativos (veja bem, não aqueles portadores do transtorno da hiperatividade, apenas crianças muito ativas e que, levadas pelo sistema, muitas vezes não aprenderam a respeitar nem a si próprio, quanto mais a professores e colegas), recebendo 4 até 5 inclusões em sua sala.


Como agir? Como reger uma aula onde estávamos acostumadas a um ritmo, sem que estes novos alunos acompanhem tal passo?


Já paramos pra nos perguntarmos se todos alunos são iguais? Todos têm a mesma forma de aquisição do aprendizado?


Primeiramente devemos lembrar que mais que uma lei, a inclusão é uma atitude onde devemos resgatar o respeito ao próximo e à diferença, além da genialidade em ensinar, pertinente àquele que escolheu essa profissão pelo amor. Sempre soubemos que cada pessoa tem seu ritmo e sua maneira de aprendizagem, o que é majestosamente guiado pelos dotes de cada professor. Com os alunos especiais também funciona assim! Cada qual com seu tempo, seu ritmo e suas limitações.


Devemos, sim, mudar nosso foco, mudar a maneira de vermos a aprendizagem e percebermos que não é só de verbos, tabuadas e conjunções que são feitos os ensinamentos.


Muito mais que isso, abordamos relações, valores morais, condutas, opinião pública e tudo o que envolva um ser pensante.


Mais que professores, somos formadores: de opinião, de caráter, de pensamentos, de valores!


Nossos pequenos são muito mais abertos ao novo do que alguns preconceituosos adultos.


Devemos buscar formação, informação, orientação, textos e muito mais sobre aquilo que não possuímos domínio.


Ora, quando queremos fazer um bolo, pegamos os ingredientes, a receita e a seguimos.


E quando não há receita? Sabemos quais são os ingredientes básicos e a forma de utilizá-los, desenvolvendo nossa própria receita.


Assim é a educação.


Não há receita milagrosa nem manual de como atuar, principalmente nestes casos tão particulares.


Na inclusão de alunos da educação especial não há receita de trabalho.


Como em tudo mais que há na vida, o ingrediente primordial é o bom senso! Com ele podemos alcançar êxito em tudo!


Se recebo um PC (portador de paralisia cerebral) ou um Down (portador da síndrome de down) em minha sala e não sei como agir, devo primeiramente vê-lo como o “João” ou o “Frederico”, pois antes de ser portador de alguma “síndrome” ou de sua necessidade educacional diferenciada, ele é um ser humano, com suas preferências, particularidades, gostos e sentimentos, como qualquer outro aluno desta ou de outra escola! Às vezes podem até não ter o mesmo nível de compreensão, mas merecem o mesmo respeito e as mesmas oportunidades que cada um de nós.


Só depois de interagir com este ser humano é que vou me informar sobre sua deficiência e adaptar materiais para o trabalho com ele.


Para isso, os vínculos e laços afetivos já foram construídos, fortalecendo e facilitando toda forma de trabalho.


A inclusão deve ser feitas gradativamente, trabalhando principalmente temas transversais, pois mais do que proporcionarmos a socialização de um especial, permitimos que as crianças do ensino regular tenham a oportunidade de conhecer o diferente, aprendendo a conviver com tais diferenças e muito mais que isso, aprendam que essa convivência e respeito devem andar sempre juntos como um só.


Assim, diminuiremos para essas futuras gerações o preconceito e a intolerância, tão presentes nos dias atuais.


Então, trabalhando em conjunto com o AEE (atendimento educacional especializado) das salas multifuncionais, buscaremos adaptações de materiais para utilização no contexto trabalhado, além do auxílio desse professo especializado para nossa atuação.


Dessa forma, não há o que temer!


Cada um fazendo sua parte, com bom senso e coerência, trocando experiências e crescendo juntos, pois desde sempre sabemos que somos muito mais que professores, somos mágicos, ilusionistas, palhaços, trapezistas e muito mais para atrair a atenção do aluno e promover uma aprendizagem prazerosa. Agora, com mais recursos, para um público muito especial!!




Marcia Raf
Pedagoga
Psicopedagoga Clínica e Institucional
Especialista em Educação Especial Inclusiva

sábado, 26 de março de 2011

Premio: Avental

Aos amigos interessados no desenvolvimento do lúdico,
vamos sortear no dia 16/04 um avental de histórias, com o tema escolhido pelo vencedor!
São mais de 30 temas!
Participe tornando-se seguidor do blog e divulgando!
Quanto mais indicações, mais chances de ganhar!

Regulamento:
Participarão desta promoção aqueles que tornarem-se seguidores do blog e indicarem o maior numero de seguidores.
Dentre os 5 colocados com maior numero de indicações, será sorteado um que escolherá o tema do seu avental.
Deixe seu post com seu recadinho e concorra!

Alice no País das Maravilhas      Pinóquio

A Bela e a Fera                          Ambiental

Avental de histórias

Uma boa ferramenta para desenvolver a criatividade, a imaginação e o lúdico,
é o Avental de Histórias.
Feitos em tecido, feltro e detalhes pintados a mão, acompanham dedoches com os personagens da história ambientada no avental.



Podem ser feitos com qualquer história.
Temos mais de 30 temas, dentre eles:
-
-   3 porquinhos
-   Aladim
-   Alice no País das Maravilhas
-   Ambiental (Agenda 21)
-   Arca de Noé*
-   Bela e a Fera
- Bom Pastor*
-   Branca de Neve
-   Castelo Ra-tim-bum
-   Cachinhos Dourados
-   Chapéuzinho Vermelho
-   Cinderela
- Davi e Golias*
- História de Jonas *
-   João e o Pé de Feijão
-   Mágico de Oz
-   Natal
-   Patinho Feio
-   Pinóquio
-   Rapunzel
-   Roça
- Samuel*
-   Sítio do Pica Pau Amarelo
- Torre de Babel*
-   Turma da Monica

* histórias bíblicas

Material feito sob encomenda.
marciaraf@yahoo.com.br
11-7253-3355