Bem vindos a Phoenix Educacional!


A Phoenix se empenha em trazer atualização e aprimorar seus conhecimentos, através de cursos e atualizações profissionais.



----------------------------------------------------------------------------------------------

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Educação Especial: um ato de amor






Os olhos falam, as palavras olham.

Os olhares pensam

Ouvir os pensamentos.

Ver o que dizemos

Tocando o corpo na idéia

Os olhos se fecham, as palavras se abrem.

(Octavio Paz)



No poema de Octavio Paz temos uma minúscula idéia do universo da vida de nossas crianças da educação especial. São crianças na concepção carinhosa, pois alguns já estariam na terceira idade fisiológica, mas nesse nosso universo,encontram-se na mais tenra idade.

A Educação Especial visa o aprendizado de uma forma muito ampla e significativa, pois tratamos muito mais que letras, números, conjunções e situações problema em matemática. Visamos as atividades da vida diária com um enfoque diferenciado. Trabalhar em uma escola especial é uma outra forma de ver a vida, pois os alunos encontram-se em um estágio do qual seu progresso será tão pequeno aos olhos dos educadores da rede regular, mas grandiosos para aqueles seres tão especiais e seus familiares. Ver um aluno aprender a se alimentar sozinho é uma forma ímpar de avaliar que nossos problemas com contas, cheques, vizinhos e chefes não passam de meros pedregulhos em nosso caminho.

Ensinar é maravilhoso. Ensinar um aluno a caminhar,segurar um talher ou a letra de seu nome, não tem valor que pague.

Da mesma forma que nos dedicamos a eles, eles também se dedicam a essa aprendizagem, com toda alegria e amizade que alguém possa transmitir.

A Educação Especial marca o lugar da diferença, do respeito às diversas formas de deficiências, compreendidas como uma característica das necessidades específicas e de cada um.

Afinal, ensinar por amor é a melhor maneira de inclusão.



Por
Marcia Raf

psicopedagoga,

especialista em Ed. Especial,

mestranda em Educação



terça-feira, 19 de junho de 2012

Escola de Férias



Escola de férias para crianças com necessidades especiais.
Voltada exclusivamente a recreação, diversão e entretenimento.
Equipe de monitores com formação superior em Pedagogia, Psicopedagogia,  Fisioterapia. e Enfermagem.

terça-feira, 8 de maio de 2012

segunda-feira, 30 de abril de 2012

domingo, 22 de abril de 2012

Alfabetização de Adultos e Crianças

A competência profissional é fator de sucesso em qualquer setor da atividade. Há anos, a fala governamental se dirige aos analfabetos adultos, na pretensão de eliminar o analfabetismo, programando-lhes passaporte para a escrita e a leitura.
Mas, os analfabetos continuam e cada vez mais em número crescente. Acontece que os programas governamentais partem de um pressuposto falho. Acha o governo que qualquer pessoa que saiba ler e escrever pode alfabetizar um adulto. O adulto, já cristalizado em seus hábitos, quer por vergonha, quer por falta de tempo, quer por medo de não conseguir aprender, reluta em se alfabetizar. Acaba por desistir. Muitos já tentaram sem sucesso e chegam a se considerar incapazes, sem inteligência.
Alfabetização de adultos não é mera obra de voluntários, mesmo que tenham boa vontade. Sem o sentido de profissionalismo, sem o devido preparo pedagógico para entender as bifurcações que levam à alfabetização, não chegarão lá. Pelo fato de o adulto ter alcançado a última fase do desenvolvimento cognitivo, capaz de raciocínio, de abstração, de reversibilidade, o processo do conhecimento não é tão simples. Esse adulto não foi estimulado na fase própria da aprendizagem, tem a inteligência pouco trabalhada e, quase sempre, interiorizado um sentimento de incompetência, de vergonha, quando não, de culpa por não saber ler.
Aí é que entra a força da didática centrada na formação do alfabetizador. É preciso capacitação específica para alfabetizar. Um professor que leciona em cursos mais avançados e que nunca alfabetizou, não recebeu treinamento nessa área, vai ter, inclusive, dificuldade em alfabetizar. Na formação do professor, reside o maior entrave para os cursos de alfabetização de adultos. Um professor, com conhecimento em alfabetização, saberá conduzir, facilitar o aprendizado e passar estímulo, para que o aluno continue aprendendo pela vida afora.
A LDB impõe a necessidade do curso normal superior como formação mínima para o exercício do magistério na área de educação infantil. O professor precisa ter uma boa formação para não atropelar o processo de desenvolvimento da criança e conduzi-la, com serenidade, à aprendizagem. Vários são os métodos adotados, porém, em todos, o atendimento individual, a observância da autonomia na aprendizagem, a participação ativa da criança na construção do conhecimento, são procedimentos comuns a todos. Privilegiam os métodos ativos que mantenham uma interação fecunda professor/aluno.
O socioconstrutivismo tem sido um dos métodos mais praticados nas escolas. Emília Ferreiro é o ponto de partida da orientação socioconstrutivista, que se encontra mesclada pelas linhas básicas de pensamento de  teóricos, que defendem uma visão integrada do desenvolvimento humano, como Jean Piaget e Lev Vigotsky. Vigotsky atuou mais na área da psicologia e da neurologia. Piaget descobriu que as crianças não pensam como adultos, têm sua própria ordem e sua própria lógica. Para a pedagogia tradicional, elas eram como “recipientes” a serem preenchidos com conhecimentos. Piaget demonstrou que as crianças são ativos construtores do conhecimento. Para ele, o conhecimento resulta da interação entre o sujeito e o mundo. Mundo em que o sujeito não é passivo e o conhecimento não é cópia, mas construção ou elaboração do mundo, é “assimilação da realidade”. O sujeito e o conhecimento se constroem. Para haver aprendizagem não basta a transmissão da informação por mais competente que ela seja, como fazia a escola tradicional. É o sujeito quem, fazendo relações, associando o novo ao já conhecido, vai construindo o conhecimento, segundo a sua estrutura de formação. Piaget procurou decifrar as fases do desenvolvimento mental. A criança é um ser que interage com a realidade e assim forma suas estruturas mentais. É referência obrigatória.
O método Montessori, criado pela médica italiana Maria Montessori (1870-1952), iniciou-se com o desenvolvimento de técnicas para ensinar crianças excepcionais. Parte do pressuposto de que a criança é dotada de infinitas potencialidades e é capaz de autocrescimento. Seu método foi chamado de "Escola do Silêncio”, por estimular a concentração, a introspecção e a integração social. As atividades são propostas levando-se em consideração as peculiaridades da criança. Na relação professor/aluno, as atividades são sugeridas e orientadas, deixando que a própria criança se corrija.
Um outro método que vem ganhando espaço é o Waldorf, também chamado de antroposófico. O nome Waldorf surgiu pelo fato de as primeiras alunas de seu fundador, o alemão Rudolf Waldorf (1861-1925), serem funcionários da fábrica Waldorf Astoria, na Alemanha. O método trabalha a criança conjuntamente no seu desenvolvimento físico, social e individual. As turmas se dividem por faixa etária e não por série. Não há repetência e a relação da escola com os pais é muito grande. Evita-se o máximo a troca de professores, que devem acompanhar a mesma turma por um período de 7 anos.
Essa pequena explanação elucida o quanto o professor deve conhecer, estudar, praticar, para exercer, em bom nível, a alfabetização.
A alfabetização de adultos atingiria o seu objetivo se pudesse contar com professores preparados para esse fim, como já se faz com a alfabetização das crianças.


Izabel Sadalla Grispino
Supervisora de Ensino Aposentada 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pedagogia Empresarial: uma nova área de atuação

EMPRESARIAL

Pedagogia Empresarial designa as atividades de estímulo ao desenvolvimento profissional e pessoal realizadas dentro das empresas. O termo foi cunhado pela professora Maria Luiza Marins Holtz.


A Pedagogia e a Empresa fazem um casamento perfeito. Ambas tem objetivo semelhante em relação às pessoas, principalmente nos tempos atuais.

Uma Empresa sempre é a associação de pessoas, para explorar uma atividade, liderada pelo empresário, pessoa empreendedora, que dirige e lidera aquela atividade com o fim de atingir ideais e objetivos também definidos.

A Pedagogia é a ciência que estuda e aplica doutrinas e princípios visando um programa de ação em relação à formação, aperfeiçoamento e estímulo de todas as faculdades da personalidade das pessoas, de acordo com ideais e objetivos definidos.

Tanto a Empresa como a Pedagogia agem em direção à realização de ideais e objetivos definidos, no trabalho de provocar mudanças no comportamento das pessoas. Esse processo de mudança provocada, no comportamento das pessoas em direção a um objetivo, chama-se aprendizagem e aprendizagem é a especialidade da Pedagogia e do Pedagogo.

As responsabilidades do pedagogo empresarial incluem:

* Conhecer as soluções para as questões que envolvem a produtividade das pessoas humanas, o objetivo de toda Empresa.

* Conhecer e trabalhar na direção dos objetivos particulares da Empresa onde trabalha.

* Conduzir as pessoas que trabalham na Empresa, dirigentes e funcionários, na direção dos objetivos definidos, humanos e empresariais.

* Promover as condições necessárias (treinamentos, eventos, reuniões, festas, feiras, exposições, excursões), para o desenvolvimento integral das pessoas, influenciando-as positivamente (processo educativo), com o objetivo de otimizar a produtividade.

* Aconselhar, de prefêrencia por escrito, sobre as condutas mais eficazes das chefias para com os funcionários e destes para com as chefias, a fim de favorecer o desenvolvimento da produtividade empresarial.

* Conduzir o relacionamento humano na Empresa, através de ações, que garantam a manutenção do ambiente positivo e agradável, estimulador da produtividade.

A formação do Pedagogo Empresarial é oferecida em cursos de especialização e mestrado, por diversas instituições de ensino superior. Os cursos são reconhecidos pelo Ministério da Educação - MEC.

Várias empresas instituiram programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas, o processo pode ser através da criação de uma Universidade Corporativa.
by
Wikipédia


Curso Livre: Pedagogia Empresarial
 
curso EAD  40h
 
Novas turmas

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Aventais











Aventais personalizados, com desenhos escolhidos por vc!

Prazo de entrega: 5 dias

Encomendas pelo e-mail:
marciaraf@yahoo.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um pouco sobre Dislexia


   Pouco entendemos hoje sobre a dislexia, mas muito se fala sobre esse assunto. Não se trata de uma deficiencia mental ou física, mas de um déficit de aprendizagem que leva a criança a formas diferentes dessa aprendizagem. A dislexia é uma das mais comuns deficiências de aprendizagem apresentadas nas escolas e é entendida como um distúrbio de linguagem. Segundo pesquisas realizadas, 20% de todas crianças sofrem de dislexia, causando grande dificuldade ao aprender a ler, escrever e soletrar. Pessoas disléxicas e que nunca se tratam, lêem com dificuldade, pois é difícil para elas decodificarem os símbolos, isto é, as letras e palavras. Isto não quer dizer que crianças disléxicas sejam menos inteligentes, alias, muitas delas apresentam um grau de inteligência normal ou até superior ao da maioria da população. Acredita-se que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional, estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress. Embora a dislexia não seja uma das deficiências atendidas na proposta do Atendimento Educacional Especializado, um grande numero de alunos vem apresentando defasagens, nas quais, o presente plano de ação pedagógica tem por objetivo apresentar os conceitos acerca da dislexia e como minimizar tais defasagens na leitura e escrita.
A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinfor-ma. Além do que, no Brasil, a mídia, nas poucas vezes que aborda esse grave proble-ma, somente o faz de maneira parcial, ou mesmo de forma inadequada, fora do con-texto global das descobertas atuais da Ciência.
 Dislexia é uma dificuldade em linguagem, que se expressa principalmente em leitura e escrita.

Para melhor entender a causa da dislexia, é necessário conhecer, de forma geral, como funciona o cérebro. Diferentes partes do cérebro exercem funções especí-ficas. A área esquerda do cérebro, por exemplo, está mais diretamente relacionada à linguagem, nela foram identificadas três sub áreas distintas: uma delas processa fo-nemas, outra analisa palavras e a ultima reconhece palavras. Essas três subdivisões trabalham em conjunto, permitindo que o ser humano aprenda a ler e escrever. Uma criança aprende a ler ao reconhecer fonemas, memorizando as letras e seus sons. Ela passa então a analisar as palavras, dividindo-as em silabas e fonemas, relacionando as letras a seus respectivos sons. À medida que a criança adquire a habilidade de ler com mais facilidade, outra parte do cérebro passa a se desenvolver; sua função é a de construir uma memoria permanente que imediatamente reconheça palavras que lhe são familiares. Assim, conforme a criança progride no aprendizado da leitura, esta par-te do cérebro passa a dominar o processo e, consequentemente, a leitura passa a exigir menos esforço.

O cérebro do disléxico, devido às falhas nas conexões cerebrais, não funciona desta forma. No processo de leitura, os disléxicos recorrem somente a área cerebral que processa fonemas. A consequência disso é que disléxicos têm dificuldade em di-ferenciar fonemas de silabas, pois sua região cerebral responsável pela analise de pa-lavras permanece inativa. Suas ligações cerebrais não incluem a área responsável pela identificação de palavras e, portanto, a criança disléxica não consegue reconhecer palavras que já tenha lido ou estudado. A leitura se torna um grande esforço para ela, pois toda palavra que ela lê aparenta ser nova e desconhecida.

Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender caracte-rístico e próprio de um ser individualizado. Reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente.

É indicado que se faça um plano de aula com avaliação contínua durante todo processo, tendo acompanhamento das evoluções e seus respectivos controles e registros de atividades. Espera-se que com tal intervenção possamos não só identificar mas minimizar a rotulação dos alunos com dificuldades de aprendizagem em disléxicos, bem como, auxiliar os realmente disléxicos a criarem meios de apreensão do conhecimento.


por
Sandra Andrioli
pedagoga, especialista em Educação Especial;
 e
Marcia Raf,
pedagoga, psicopedagoga, especialista em Educação Especial