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quarta-feira, 31 de março de 2010

Curso

Curso 
" Síndrome do 'X' frágil"
o que é e como diagnosticar.

Público Alvo: professores, coordenadores, psicopedagogos, psicologos, educadores, estudantes e demais interessadosData: 27/04/2010



Horário: das 18:30 horas às 22:00 horas
Investimento: R$ 35,00

Local: pólo de pós graduação AMG
Av. XV Novembro, 928 sala 6 - Centro
Itapecerica da Serra - SP

Tel: 11-4667-7068 / 7253-3355

terça-feira, 16 de março de 2010

Artigo: "Como a escola deve preparar-se para acolher e trabalhar o aluno com necessidades especiais"

A finalidade deste artigo é dissertar um pouco sobre o trabalho com alunos portadores de necessidades educacionais especiais, onde e como a escola deve atuar, evidenciando uma problemática encontrada na escola onde estagiamos e dando sugestões para algumas resoluções.


A validade da educação especial se justifica na certeza da importância da educação para todos. Assim, para alguns, ela deve se desenvolver de forma especial, para atender às diferenças individuais dos alunos, através da diversificação dos serviços educacionais.

A educação consiste em um trabalho que visa desenvolver as oportunidades para que cada um venha a ser uma pessoa em toda a sua plenitude, apoiando-se nos recursos da pessoa, mediante a consideração de suas necessidades e fraquezas, suas forças e esperanças

O princípio está na capacidade de crescimento do ser humano, que é ilimitada

Crianças com necessidades especiais são aquelas que, por alguma espécie de limitação requerem certas modificações ou adaptações no programa educacional, a fim de que possam atingir seu potencial máximo. Essas limitações podem decorrer de problemas visuais, auditivos, mentais ou motores, bem como de condições ambientais desfavoráveis. Principalmente a partir da década de 60, tem-se uma clara compreensão da importância e significação dos anos pré-escolares no desenvolvimento de um padrão de comportamento para toda a vida. Para as crianças com deficiências, a educação pré-escolar torna-se ainda mais necessária, pois oportuniza que desfrutem ao máximo todas as possibilidades de um ambiente educacional organizado, aproveitando ainda os benefícios do convívio com outras crianças.


É a presença de necessidades educacionais especiais que irá indicar se um aluno deve receber educação especial, e não apenas a presença de uma deficiência ou superdotação, pois, a existência de uma deficiência, não torna obrigatório que seu portador não possa ser bem atendido mediante os processos comuns de educação

Após a realização de um diagnóstico educacional por uma equipe interdisciplinar, pode-se recomendar, de acordo com cada caso, a educação especial.

As situações de ensino são especiais, quando utilizam recursos físicos e materiais especiais, profissionais com preparo específico e alguns aspectos curriculares que não são encontrados nas situações comuns.

Diagnóstico e Classificação

Os termos: diagnósticos, classificação, avaliação, testagem, são utilizados e definidos de diferentes maneiras nas várias áreas: médica, psicológica, educacional etc.

O diagnóstico educacional consiste na utilização de recursos, meios e técnicas para analisar e avaliar as situações educacionais, os problemas e as dificuldades dos alunos, bem como, tomar conhecimento de suas causas para previní-las e corrigí-las, quando possível.

É de extrema importância que sejam consideradas primeiramente todas as possibilidades de utilização da escola comum, como um recurso integrado com outras formas de atendimento que o aluno tenha necessidade.

Nos estados e municípios do Brasil, com suas extremas diferenças de estrutura e distribuição de renda, encontramos locais com boas situações de atendimento a esses alunos, até aqueles locais, que quase não dispõem de condições de atendimento adequado à faixa de sua população escolarizável, quanto mais à alunos portadores de alguma necessidade especial.

Os recursos mais freqüentemente encontrados são:

1.-Ensino Itinerante

Prestação de serviços, por um professor especializado, que visita várias escolas comuns que recebem alunos excepcionais. Esse professor especializado atende tanto aos professores, para orientá-los, quanto aos próprios alunos.

2 .Sala de recursos

É uma sala que conta com materiais e equipamentos especiais, na qual o professor especializado, fixo na escola, auxilia os alunos nos aspectos específicos em que precisam de ajuda para manterem-se na classe comum. Na maioria dos locais esse profissional também presta atendimento aos professores das classes comuns, aos demais profissionais da escola e à família dos alunos.

3. - Classe Especial

Instalada em escola comum, caracteriza-se pelo agrupamento de alunos classificados como da mesma categoria de excepcionalidade, que estão sob a responsabilidade de um professor especializado. Tem sido mais utilizada para alunos deficientes mentais educáveis.

É aquela que foi organizada para atender específica e exclusivamente a alunos excepcionais. Algumas atendem apenas a um tipo de excepcionalidade, outras já atendem a diferentes tipos. Tem sido bastante criticadas por reduzir o convívio do aluno excepcional com outras crianças não portadoras de desvios, bem como pelo estigma de que são objetos tanto a escola, como seus alunos. É importante que nos lembremos que sempre existirão alunos que necessitam desse tipo de atendimento.

A Educação Especial na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, Capítulo V- Da Educação Especial- (Artigos 58 ao 60)

A lei entende como educação especial a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas do aluno, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

A oferta de educação especial é dever constitucional do Estado e tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil, devendo os sistemas de ensino assegurarem aos educandos com necessidades especiais, currículos, professores e outras condições de organização escolar adequadas às necessidades, inclusive dos superdotados.

Em todo o mundo se iniciou um processo de reintegração da criança portadora de deficiências ou distúrbios de aprendizagem na Escola e classes comuns.

O nome desse movimento mundial é Educação Inclusiva, que propõe o atendimento da criança em classes comuns, garantindo-se as especificidades necessárias, com um atendimento de um professor especialista ao professor da classe comum.

O mais importante documento que norteia a Educação Inclusiva é a Declaração de Salamanca.

Esta é ao mesmo tempo, uma Declaração de Direitos e uma proposta de ação. Surgiu na Conferência Mundial, patrocinada pela UNESCO em junho de 1994, em Salamanca, na Espanha.

Tem como objetivo maior garantir o direito a todos os alunos, com qualquer grau de deficiência ou distúrbio de aprendizagem, ao que comumente chamamos e Educação Comum.

A formação do professor/educador para a real condição de atendimento aos alunos com necessidades especiais é o ponto chave de todo atendimento.

A diversidade e a inclusão de alunos com necessidades especial na rede regular de ensino são constantes temas de debates, pois dar atenção à diversidade é acreditar que toda criança, independente do seu estado sócio-econômico, classe social, sexo, religião, etc., é capaz de apreender a apreender.

A escola é um fator decisivo para as condições e resolução das dificuldades de aprendizagem, mas a parceria entre família e escola é de suma importância para que ocorra o processo de ensino e aprendizagem.

O professor necessita de uma formação acadêmica mais variada, para que, dessa forma, possa atuar frente a interdisciplinaridade com mais embasamento e se utilize com maior constância de reflexões e aprimoramentos que o façam exercer sua função não só com plenitude, mas com um bom conhecimento da causa.

por
Marcia Raf

Pedagoga

Psicopedagoga Clínica e Institucional

Especialista em Ed. Especial Inclusiva com

ênfase em Deficiência Mental

diretora pedagógica Phoenix Educacional

coordenadora pedagógica pólo de Pós Graduação FAPI/ AMG Educacional



Bibliografia

CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: 12ª ed., Ed. Vozes, 2001.

FREIRE, Paulo . Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

FERNANDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

LIBÂNEO, José Carlos . Prática educativa, Pedagogia e Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

sexta-feira, 12 de março de 2010

SUCESSO!!!

O curso de Déficit de Atenção foi um sucesso!!
Além da participação ativa de diversos professores interessados em aprimorar seus conhecimentos sobre o assunto, tivemos diretores e coordenadores participando também!
O próximo curso será em abril!
Até lá!